sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

HÁ QUE SE TER CORAGEM!




"Quem melhor que os oprimidos, se encontrará preparado para entender o significado terrível da sociedade opressora? Quem sentirá melhor que eles os efeitos da opressão? Quem, mais que eles, para ir compreendendo a necessidade de libertação? Libertação à qual não chegaram pelo acaso, mas pela práxis de sua busca pelo conhecimento e reconhecimento da necessidade de lutar por ela." (FREIRE, 1987 - Pedagogia do Oprimido, 35,ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.)
Em Pedagogia do Oprimido, este parágrafo de Freire nos faz refletir sobre a inclusão, sobre os que ficam às margens, oprimidos. E, que eles, ninguém melhor do que eles sabem de seus sofrimentos, de suas frustrações, de suas angústias ao se defrontarem com uma sociedade que não respeita às diferenças e que não aceita os que não são ditos "normais".
A sociedade estipula padrões de aparência que devem ser seguidas para que o indivíduo seja aceito, como ser magro, alto, exigindo uma perfeição ditada por ela. E os que não seguem este padrão, sentem suas auto estima abalada e tentam seguir os padrões dessa sociedade que oprime e exclui.
Se não estiver nos padrões estabelecidos pela sociedade, como estar acima do peso faz com que o indivíduo se sinta excluído, o que dizer de alguém que tem uma deficiência física?
Há que se ter coragem! Há que se ter coragem!
Só o excluído pode lutar com veracidade de causa, mas há que se ter coragem

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Eliane:

Trouxeste um bom recorte teórico para tratar deste assunto e formulaste questões a respeito.

Seria interessante se tentasse respondê-las com tuas próprias experiências, o que achas?

Grande abraço, Anice.