terça-feira, 24 de novembro de 2009

PRODUÇÃO TEXTUAL NAS SÉRIES INICIAIS


O texto, "Coesão e Coerência em Textos Escritos Iniciais: reflexões, Vidal, Silveira, 2005, me fez sentir apoiada, pois as argumentações dos autores em dar importância para a coesão e coerência dos textos infantis do que, preocupar-se com a ortografia e pontuação dos mesmos.
Ainda assistimos em nossas escolas, educadores que rabiscam a autoria dos alunos, que, posteriormente, se sentem incapazes e inseguros em produzir textos e, isto se refletirá nas séries finais do Ensino Fundamental.
O educando deve se sentir livre em suas produções textuais, tanto na oralidade como na escrita, pois se ele conta uma história, como criança que é, postará seus conhecimentos prévios, seus pertencimentos e suas fantasias e aos poucos perceberá que necessita de coesão e coerência, para que os ouvintes e leitores compreendam sua mensagem. A ortografia e pontuação é muito importante em um texto, mas tudo tem seu tempo e, certamente, se sentirem prazer em escrever e ler, sentirão a necessidade de escrever corretamente.

HISTÓRIA DA COMUNIDADE SURDA


A História dos Surdos nos mostra o preconceito às diferenças que marcam a história. O ser humano tende a aceitar o igual, mas tem dificuldade em compreender as diferenças de seus semelhantes. A falta de conhecimento científico sobre a surdez e a religiosidade de épocas que consideravam os “anormais” como diabólicos fez com que os surdos sofressem todo tipo de violência contra a humanidade, tais como não receber a comunhão e a não exercer seus direitos de cidadãos, como receber heranças e serem privados do direito ao voto.
O filme “O Menino Selvagem”, nos conta a história de um menino surdo que viveu longe da civilização e, ao ser encontrado, virou objeto de estudo de renomeados especialistas da época. Ao estudar o caso do menino, Dr. Philipe Pinel considerou-o idiota, nomenclatura usada na época para diversas doenças mentais, comparando o garoto a animais domésticos, concluiu que este possuía menos inteligência que eles. Porém, Dr. Itard, não concordava que o menino, ao qual ele chamou de Victor, não tivesse inteligência e resolveu apostar na educação do garoto.
Postagem no Webfólio do ROODA, Interdisciplina LIBRAS.
Na nossa sociedade, que ainda, apesar dos avanços, há preconceito e descaso com as diferenças e as pessoas surdas ainda sofrem preconceitos e, diariamente, precisam provar que, apesar de falarem uma língua difererente, são capazes de aprender e de fazer parte em todos os pertencimentos da sociedade. Mas, como nos mostra a história e o que presenciamos na atualidade,é preciso lutar para conseguir os direitos e, para isto, as pessoas surdas tem que tomar a liderença de escolas e da pedagogia para surdos, pois, com suas vivências saberão o que é melhor para a comunidade não audista.

O CAPITALISMO PREFERE MENTES E CORPOS DÒCEIS




O capitalismo molda seres humanos, conforme suas necessidades de trabalho, visando apenas lucro e ascensão. Esta moldagem é feita com muita sabedoria, faz com que, os moldados necessitem do trabalho, tornando-se dependentes e que, na maioria das vezes não percebam essa dependência e a ideologia que está por trás das pedagogias escolares e empresariais.
Penso que a escola pode contribuir com uma educação democrática e cooperativa e incentivar para que os educandos participem das decisões do grupo, para que sejam cidadãos que tomam a sua parte na sociedade.
A escola tem grandes responsabilidades tanto em formar trabalhadores dóceis, que apenas produzem como de formar trabalhadores dinâmicos que irão enriquecer o capital, pois saberão trabalhar em equipe, contribuirão com idéias novas e serão competitivos. Ainda atendemos às necessidades do capital em nossas escolas, mesmo que não percebamos. É preciso ficar atentos a toda ideologia que há por trás da pedagogia.

sábado, 31 de outubro de 2009

A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS


Penso que a pessoa surda necessita de uma linguagem diferenciada, para não sofrer penalização de informações e relacionamentos, já que tem a limitação de ouvir. O surdo não pode ser excluído da sociedade, por ter uma linguagem diferente, mas sim, esta linguagem deve ser difundida e ensinada nas escolas.
Os textos me fizeram refletir, que em um mundo tão globalizado, onde temos que saber inglês até mesmo para ler um manual, não saberia me comunicar com uma pessoa surda. Se tivesse que me comunicar com um surdo, usaria sinais, mímicas, mostraria objetos, enfim, “daria um jeito”. Pensando nessa situação, compreendi a importância da Língua Brasileira de Sinais.


O conceito de EJA segundo o Parecer CEB no 11/2000:

“ ... a Educação de Jovens e Adultos (EJA) representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso a e nem domínio da escrita e leitura como bens sociais, na escola ou fora dela, e tenham sido a força de trabalho empregada na constituição de riquezas e na elevação de obras públicas. Ser privado deste acesso é, de ato, a perda de um instrumento imprescindível para uma presença significativa na convivência social contemporânea"


O Brasil tem uma dívida social para com jovens e adultos que não puderam ou não tiveram oportunidade de frequentar o ensino regular na faixa etária convencional.. Os dados apontam que muitos jovens e adultos nubca frequentaram a escola.Por isso, é dever do EJA oportunizar aos jonvens e adultos, o retorno aos estudos, onde o educando possa buscar mais que "ler e escrever".
Paulo Freire diz que devemos respeitar o universo dos educandos. Isto significa prestar atenção no aluno, lhe dar valor, pois o jovem e adulto já tem uma caminhada e faz uso da fala, escrita e leitura em sua vida, mesmo não decifrando códigos. E é à partir do que o aluno traz e já sabe que devemos prosseguir. Cada educando tem sua história e trajetória, por isso a importância que damos aos seus conhecimentos é fundamental para sua auto estima. Muitos alunos do EJA chegam à sala de aula, cansados de um dia de trabalho, buscam ali conhecimentos e também a valorização de seus esforços. E se, a aula não for significativa, certamente acharão algo mais importante para fazerem, evadindo-se da escola. Acredito que se o educando gostar, achar significado e utilidade para o que aprende e mais ainda, ser parte e tomar parte de sua própria educação e a do outro, não desistirá de buscar conhecimentos.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO











Gostaria que meus alunos fossem sujeitos autônomos e criativos, que usassem seus conhecimentos em suas vidas, de forma cooperativa e democrática, pensando em si e no outro, visando o bem e o progresso da humanidade e de todo planeta. A liberdade de expressão, permite com que o sujeito expanda seus conhecimentos, descubra, crie, possibilitando avanços em todos os campos, como nas ciências, artes, entre outros. Por sonhar com um mundo melhor, aposto em meus alunos, dando liberdade de expressão e possibilitando situações onde desenvolvam o respeito às expressões do outro.

FALA-SE, ESCREVE-SE E LÊ-SE DE MANEIRAS DIFERENTES

Fala-se, escreve-se e lê-se de formas e maneiras diferentes. Isto é perfeitamente fácil de entender, pois o sujeito que exerce essas funções tem suas singularidades, conforme suas vivências. Nas diferenças existentes em nossa sociedade, podemos observar a diversidade de linguagem que existe, conforme meio sócio econômico, gerações, etnias, regional, entre outras.
Sendo, a escrita um símbolo que usamos para expressar nossos pensamentos, convicções, sentimentos, postamos, então, ao escrever nossa identidade, revelando nossas relações e vivências.

domingo, 10 de maio de 2009

INCLUSÃO

Na era pré-Crisã os deficientes eram abandonado, perseguidos e muitas vezes eliminados da sociedade e na pós-Cristã era a piedade que cumpria o papel de os isolar, bastando-lhes apenas a nutrição e a vida. E agora?
Agora a sociedade ainda caminha para inserir os portadores de necessidades especiais, como se estes fossem à parte.
O abandono, o preconceto e o descaso perpetuado por muito tempo encontrou uma barreira cultural na sociedae que não aceita ainda o diferente. Apesar das conquistas legais assistimos diariamente, seja na mídia, em nosso meio e certamente nas escolas, pessoas com necessidades especiais encontrando dificuldade em tomar a sua parte, ser parte de sua sociedade.
A escola, sendo um grupo social, é responsável por receber pessoas que pertencem àquela sociedade e oferecer educação, segundo todas as leis que a regem, respeitando e acolhendo as diferenças
Acredito que a palavra seja ACEITAÇÃO. Pois, aceitando as pessoas como elas são as barreiras e dificuldades se tornarão desafios posíveis de vitórias.

EPISTEMOLOGIAS

O modelo pedagógico diretivo é baseado no modelo epistemológico empirista. Neste modelo o professor é o centro da aprendizagem e que transmte o seu saber para o aluno. O aluno recebe as informações de forma passiva. O professor que segue este modelo pedagógico, não se importa com os saberes prévios do aluno e não o deixa agir sobre seu próprio conhecimento.
Observamos este modelo, quando entramos em uma sala de aula e vimos alunos, sentados um atrás do outro, quietos e copiando um enorme texto do quadro. Após, respondem um questionário, baseando-se unicamente no texto. As respostas pessoais não são aceitas e tidas como erradas pelo professor.
É muito triste responder e não poder questionar ou levantar hipóteses, por isso, nessas salas de aula não há movimento, não há a verdadeira aprendizagem. Penso que os alunos devam perguntar mais do que responder.

O modelo da pedagogia não-diretiva é baseado no modelo epistemológico apriorista. O professor cumpre o papel de auxiliar do aluno, pois neste modelo, acredita-se que o aluno nasce com o conhecimento e aprende por sí mesmo. O objeto e meio social são desvalorizados, dando-se valor, apenas ás condições internas do sujeito, que são herdados geneticamente.
Um professor que entrega jogos pedagógicos aos lunos, sem discutir regras e instruções, apenas esperando que eles aprendam a jogar por eles mesmos, está procedendo de forma não-direiva.

No modelo relacional o professor deve instingar o aluno a refletir, problematizar e encontrar soluções, baseando-se em seus saberes prévios, experimentações e vivências, contando com a contribuição dos colegas.
No ano passado, trabalhei o Ciclo da Água com meus alunos do primeiro ano. Fizemos um terrário, onde, em um recipiente de vidro, os alunos colocaram camadas de pedras, carvão ativado, terra e água. Plantamos 2 folhagens e fechamos o recipiente com com um plástico fino. O terrário ficou na sala de aula para que observássemos o ciclo que a água faria no fenômeno transpiração. Levávamos o terrário para o sol todos os dias. Quando, finalmente começou a cair gotinhas de água do teto do recipiente, os alunos compreenderam o ciclo e também a influência do ser humano no meio ambiente. A experimentação foi fundamental para o aprendizado.
No construtivismo a inquietação e a vontade de agir sobre o conhecimento faz com que o aluno chegue à respostas concretas sobre o conteúdo.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

MOSAICO DIVERSIDADES

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sexta-feira, 10 de abril de 2009

EU E O OUTRO

Muito interessante a atividade "EU E O OUTRO". Na parte intitulada "Como me Vejo", deveríamos escrever, sobre todos os aspectos, nossas características. Eu precisei ser fiel à atividade proposta, pois tendia a me caracterizar pelo que ouço ou percebo na visão que teem de mim. Mas, consegui escrever como realmente me vejo e percebi, escrevendo a segunda parte do trabalho, "Como o Outro me Vê", que os outros podem ter uma visão diferente da minha. Não me vejo como o outro me vê. A tendência é postar as qualidades e os pequenos defeitos, pois é difícil mostrar nossas fraquezas, por isso em cada grupo social adquirimos hábitos diferenciados. Porém, postamos nossa singularidade em todos os grupos e nossa identidade vai sendo construida diariamente, sempre sofrendo a influência do outro.

sábado, 21 de março de 2009