sábado, 31 de outubro de 2009

A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS


Penso que a pessoa surda necessita de uma linguagem diferenciada, para não sofrer penalização de informações e relacionamentos, já que tem a limitação de ouvir. O surdo não pode ser excluído da sociedade, por ter uma linguagem diferente, mas sim, esta linguagem deve ser difundida e ensinada nas escolas.
Os textos me fizeram refletir, que em um mundo tão globalizado, onde temos que saber inglês até mesmo para ler um manual, não saberia me comunicar com uma pessoa surda. Se tivesse que me comunicar com um surdo, usaria sinais, mímicas, mostraria objetos, enfim, “daria um jeito”. Pensando nessa situação, compreendi a importância da Língua Brasileira de Sinais.


O conceito de EJA segundo o Parecer CEB no 11/2000:

“ ... a Educação de Jovens e Adultos (EJA) representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso a e nem domínio da escrita e leitura como bens sociais, na escola ou fora dela, e tenham sido a força de trabalho empregada na constituição de riquezas e na elevação de obras públicas. Ser privado deste acesso é, de ato, a perda de um instrumento imprescindível para uma presença significativa na convivência social contemporânea"


O Brasil tem uma dívida social para com jovens e adultos que não puderam ou não tiveram oportunidade de frequentar o ensino regular na faixa etária convencional.. Os dados apontam que muitos jovens e adultos nubca frequentaram a escola.Por isso, é dever do EJA oportunizar aos jonvens e adultos, o retorno aos estudos, onde o educando possa buscar mais que "ler e escrever".
Paulo Freire diz que devemos respeitar o universo dos educandos. Isto significa prestar atenção no aluno, lhe dar valor, pois o jovem e adulto já tem uma caminhada e faz uso da fala, escrita e leitura em sua vida, mesmo não decifrando códigos. E é à partir do que o aluno traz e já sabe que devemos prosseguir. Cada educando tem sua história e trajetória, por isso a importância que damos aos seus conhecimentos é fundamental para sua auto estima. Muitos alunos do EJA chegam à sala de aula, cansados de um dia de trabalho, buscam ali conhecimentos e também a valorização de seus esforços. E se, a aula não for significativa, certamente acharão algo mais importante para fazerem, evadindo-se da escola. Acredito que se o educando gostar, achar significado e utilidade para o que aprende e mais ainda, ser parte e tomar parte de sua própria educação e a do outro, não desistirá de buscar conhecimentos.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO











Gostaria que meus alunos fossem sujeitos autônomos e criativos, que usassem seus conhecimentos em suas vidas, de forma cooperativa e democrática, pensando em si e no outro, visando o bem e o progresso da humanidade e de todo planeta. A liberdade de expressão, permite com que o sujeito expanda seus conhecimentos, descubra, crie, possibilitando avanços em todos os campos, como nas ciências, artes, entre outros. Por sonhar com um mundo melhor, aposto em meus alunos, dando liberdade de expressão e possibilitando situações onde desenvolvam o respeito às expressões do outro.

FALA-SE, ESCREVE-SE E LÊ-SE DE MANEIRAS DIFERENTES

Fala-se, escreve-se e lê-se de formas e maneiras diferentes. Isto é perfeitamente fácil de entender, pois o sujeito que exerce essas funções tem suas singularidades, conforme suas vivências. Nas diferenças existentes em nossa sociedade, podemos observar a diversidade de linguagem que existe, conforme meio sócio econômico, gerações, etnias, regional, entre outras.
Sendo, a escrita um símbolo que usamos para expressar nossos pensamentos, convicções, sentimentos, postamos, então, ao escrever nossa identidade, revelando nossas relações e vivências.