domingo, 9 de dezembro de 2007

A ALEGRIA DE UMA LEITURA


MÚSICA POPULAR BRASILEIRA NA SALA DE AULA





"AQUARELA"

Trabalhei com a música "Aquarela" de Toquinho e Vinícius. No primeiro momento ouvimos a música no aparelho de som. Posteriormente conversamos sobre a letra da música, também falei dos compositores e mostrei fotos do Toquinho e Vinícis quando crianças e por acasião da parceria deles.

Cantamos, novamente a música, mas à capela. Confeccionamos uma aquarela com tampinhas de tinta guache e papelão e a interpretação da música foi feita através de pinturas com essa tinta.

Cantamos novamente a música, usando movimentos corporais e palmas. Para finalizar os alunos fizeram uma coreografia da música, uma aquarela viva, usando tecidos coloridos como capas, cantaram e dançaram em roda.

O aprendizado foi construído através de experienciações.

Caiu mais um pinguinho de tinta em nossas vidas, mas ainda falta uma aquarela.

ESCRITORES DAS TURMAS 11 E 12













Meus alunos, das turmas 11 e 12, escreveram e ilustraram seus livros. Também reciclaram papel para a capa dos destes.
Durante este ano letivo, quando os alunos chegavam às 8 horas da manhã na escola, com carinhas de sono eu dizia que eles vinham abraçado no bicho preguiça.
Eles achavam muito engraçado, traziam conhecimentos, de que já haviam visto um bicho preguiça na televisão, fantasiavam muito. Ás vezes me pediam que tirasse o bicho preguiça deles. Nos divertimos muito com essa história.
Então, quando propus que escrevêssemos um livro coletivo, eles sugeriram que fosse sobre o bicho preguiça que vinha abraçado nos alunos da turma 11.
Todos contribuiram na autoria da história, nas ilustrações e na reciclagem do papel para a capa.
A turma 12 por sua vez escreveu o livro "Dona Bezerra da Turma 12", porque, um dia eu usei a expressão: "está pensando na morte da bezerra. Eles acharam engraçado, mas não entenderam. Me perguntaram o que era bezerra e, como já estava no final da aula eu pedi que perguntassem em casa o significado.
No outro dia um aluno nos disse que bezerra era uma vaca nanica e que qem falava esta frase eram os velhos. Rimos muito e eles passaram a usar essa expressão. Também quando eu queria um pouco de silêncio eu dizia: Vamos pensar na Bezerra.
E, quando a proposta do livro surgiu. O primeiro personagem que lembraram foi a bezerra.
Os livros ficaram excelentes, muito criativos.
As obras foram expostas, recentemente na Feira Cultural da escola.
Os alunos ficaram muito orgulhosos com os elogios que receberam dos visitantes.
Tudo isso faz parte de um processo. Leio todos os dias para eles e falo dos autores.
Isto foi uma sementinha para que meus alunos gostem de ler escrever.



SONHOS


SONHOS

Edmar Henrique Rabelo

Primeiro, é preciso sonhar,

Depois acreditar,

Acreditar muito

No sonho que sonhar.

E derrepente...

Acontecerá,

O sonho se realizará!

Chegará, assim, anúncio,

Com prenúncio de quem quer ficar

E ficará!

Mas, primeiro, é preciso sonhar,

Depois acreditar no sonho,

Investir nele, para que póssa vir a ser

Um sonho real.

Porque ser ainda melhor,

Muito melhor que sonhar.

E, é preciso sonhos que tornem vida!

É por sonhos que construímos realidades!

AMIGA RAQUEL


" Ningém morre,
as pessoas
despertam
do sonho da vida"
Raul Seixas

VISIRA À SEXTA BIENAL DO MERCOSUL











O PEAD de Gravataí visitou a sexta Bienal do Mercosul no dia 10 de novembro de 2007.




Nos encontramos com os colegas, professore e tuturas na frente do Santander.




A primeira apreciação foi da obra de Jorge Macchi, no Santander.




O segundo roteiro foi no MARGS, onde no térreo estavam expostas as criações de Francisco Matto e no primeiro andar as obras do artista brasileiro Öyvind Fahiströem.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

MENTES QUE BRILHAM


O filme conta a história de um menino com altas habilidades, que estudadva em uma escola regular. Ele não era aceito pelo grupo, que o viam diferente dos demais alunos. Possuia alta capacidade na área cognitiva, mas não era emocionalmente maduro, pois ele tinha apenas sete anos. Tudo que aquela criança queria era lanchar com um coleguinha, que nunca o convidavam. Sentia-se excluido no ambiente escolar, exceto pela professora que demonstrava muito afeto por ele e lhe dava bastante atenção.
Posteriormente o filme mostra uma psicóloga que queria escrever um livro baseado nas potencialidades deste menino, então, o levou para uma faculdade, no período de férias. O menino desenvolveu mais seu potencial, mas se sentia só, pois estava longe de sua mãe. A psicóloga também possuia altas habilidades e ao tentar ensinar, aprendeu muito com o menino, que despertou nela sentimentos há muito esquecidos, como amizade e companherismo. Ao final do filme, o menino volta para casa, pois o mais importante para ele era ficar do lada de quem ele mais gostava, a mãe. A psicóloga ficou amiga da família, pois criou vínculo com o menino.
Os alunos devem ser valorizados nas suas diferenças, pois nem todos aprendem do mesmo jeito.
O portador de altas habilidades possui alta capacidade intelectual, criativa, espírito de liderança e talento em especial para as artes.
Devemos encorajar os alunos a desenvolver seus talentos, mas nunca podemos esquecer que o conhecimento é intelectual, social e afetivo.
Que bom que não temos alunos iguais!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

CONTOS DE FADAS

Os Contos de Fadas são as obras mais conhecidas no mundo e influenciam nossa cultura.
Estes contos são criações populares, que durante muito tempo não foram escritos, mas narrados.Foram contados a muitas gerações e se espalharam pelo mundo inteiro.
O trio Perraut - Grimm - Andersen, buscaram nas diversas narrativas populares a inspiração para escrever os contos de fadas. O trabalho dos autores foi de recontar nas suas obras o que era relatado pelos narradores, com a máxima fidelidade.
Inicialmente estas obras não foram escritas para crianças.
Mas, a magia que envolve estes contos atraiu o pequeno leitor.
Sempre trabalho contos de fadas nas minhas aulas e é sempre maravilhoso.
Trabalhar contos de fadas, assim como outras literaturas, faz com que as crianças construam significados para as histórias, conforme suas vivências e descobrem o prazer da leitura.

LUDICIDADE NA IDADE MÉDIA

Até o final da Idade Média a sociedade estreitava seus laços coletivos e se sentiam unidos, jogando, dançando, cantando, recitando poesia, enfim, se divertindo.
A rua era o lugar onde os encontros aconteciam. As manifestações eram religiosas, culturais ou de negócios. Todos os acontecimentos aconteciam na coletividade.
O lúdico faz parte da vida. Da vida do homem e de outros animais. Mas na correria de hoje em dia reservamos pouco tempo para o lazer. O que deveria ser diário, reservamos para os finais de semana ou adiamos para as férias. Os textos me fizeram refletir sobre o pouco tempo que eu tenho de lazer, sempre deixo para depois.Ainda bem que gosto do meu trabalho e me divirto bastante com meus alunos. Sempre brincamos.Digo brincamos, porque brinco mesmo com eles. Participo de todos os jogos e brincadeiras.Um dia uma aluna trouxe um jogo e disse que eu poderia levar para casa e jogar no final de semana.
Tal qual na idade média, ainda as manifestações coletivas são as mais prazerosas, como o carnaval, jogos de futebol, shows,etc. Estas manifestações, na maioria das vezes, são na rua, dando sentimento de liberdade.Por isso, é tão importante que as crianças brinquem na rua.

LUDICIDADE NA IDADE MÉDIA

POESIAS INFANTIS



Leio todos os dias para meus alunos. Nestas leituras estão incluidas as poesia.Vou postar aqui a poesia da minha infância, estava editada no minha primeira cartilha de alfabetização. Por gostar muito dela eu a decorei. Recitei ela a meus alunos e contei que a decorei quando estava na primeira série. Eles gostaram da poesia e também de saber que eu já tive seis anos e que um dia eu não sabia ler.


OU ISTO OU AQUILO
Cecília Meireles
Ou se tem chuva e não se rem sol
ou se tem sol e não se tem chuva
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro doce,
ou compro doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo! ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco , não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüila.
Mas não consegui entender ainda
qual é o melhor: se é isso ou aquilo.






FAZENDO ARTE





No primeiro momento realizei com os alunos da turma 12, os princípios da Viola Spolin, dividindo-os em grupos para que uns construissem conhecimentos ao observar os outros.

A brincadeira de estátua foi um exercício para o próximo momento.

No segundo momento, sentamos em círculo e conversamos sobre fotografias. Perguntei se tinham fotos em casa, como elas eram e que ocasiões elas representavam. Todos contribuiram, descrevendo fotos de casamentos, batizados, aniversários, na praia, viagens, na piscina, entre outras.

Sugeri então, que encenássem essas fotos e outras se assim desejassem. Formaram grupos de mais ou menos cinco componentes, organizaram-se conforme suas criatividades e vivências para fazer as poses.

O objetivo deste trabalho foi de oportunizar aos alunos a exposição de suas criatividades, assim como a socialização de seus saberes.

Os textos desta interdisciplina nos falam que qualquer pessoa é capaz de representar e de improvisar. Pude comprovar a veracidade dessa teoria, pois todos representaram e improvisaram muito bem. Envolveram-se bastante e o difícil foi terminar a aula.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O MERCADO MUSICAL E O VALOR DA BOA MÚSICA


As gravadoras decidem o que se ouve. Executivos trabalham no mercado musical com o único objetivo de ganhar dinheiro. Tudo é minunciosamente planejado e principalmente calculado. O jabá decide o que vai ser tocado, pois é um esquema que beneficia a rádio, que recebe dinheiro para rodar determinada música, que já foi escolhida como música de trabalho, conseqüentemente, vende-se cds, a gravadora enriquece, o artista lucra. Mas e os ouvintes?
Os ouvintes ouvem. Ouvem o que é repetido diariamente, dezenas de vezes, até achar que gosta e compra a mercadoria. Então a música é um negócio muito lucrativo, mas o valor de ouvir uma boa música não é monetário.
Nós educadores, podemos "entrar" nesse esquema, apresentando a nossos alunos, músicas de qualidade, com letras adequadas às idades dos estudantes e que possam contribuir para a construção de saberes e que dê prazer em ouvir.

domingo, 2 de dezembro de 2007

BANDA MICROFONIA

A pesquisa nas lojas de Cds, nos mostra que o grande campeão de vendas é o Cd de Bruno e Marrone. Já a pesquisa feita com meus alunos, mostra que as prefêrências musicais são pelas músicas de funk.
Em Gravataí há muitos grupos musicais, com uma grande diversidade de estilos. Ao pesquisar, fiquei surpresa com a grande quantidade de talentos que temos em nossa cidade. Eu nunca havia pensado em divulgar músicos da cidade na escola. Após a pesquisa, cantei com os alunos da primeira série a música "Despertador" da Banda Microfonia, eles gostaram e acharam a letra engraçada.
Nós educadores, devemos incentivar nossos alunos a conhecer os músicos de nossa cidade, para maior valorização e divulgação de seus trabalhos. Também como forma de incentivo para novos músicos, que podem estar em nossas salas de aula.