terça-feira, 24 de novembro de 2009

HISTÓRIA DA COMUNIDADE SURDA


A História dos Surdos nos mostra o preconceito às diferenças que marcam a história. O ser humano tende a aceitar o igual, mas tem dificuldade em compreender as diferenças de seus semelhantes. A falta de conhecimento científico sobre a surdez e a religiosidade de épocas que consideravam os “anormais” como diabólicos fez com que os surdos sofressem todo tipo de violência contra a humanidade, tais como não receber a comunhão e a não exercer seus direitos de cidadãos, como receber heranças e serem privados do direito ao voto.
O filme “O Menino Selvagem”, nos conta a história de um menino surdo que viveu longe da civilização e, ao ser encontrado, virou objeto de estudo de renomeados especialistas da época. Ao estudar o caso do menino, Dr. Philipe Pinel considerou-o idiota, nomenclatura usada na época para diversas doenças mentais, comparando o garoto a animais domésticos, concluiu que este possuía menos inteligência que eles. Porém, Dr. Itard, não concordava que o menino, ao qual ele chamou de Victor, não tivesse inteligência e resolveu apostar na educação do garoto.
Postagem no Webfólio do ROODA, Interdisciplina LIBRAS.
Na nossa sociedade, que ainda, apesar dos avanços, há preconceito e descaso com as diferenças e as pessoas surdas ainda sofrem preconceitos e, diariamente, precisam provar que, apesar de falarem uma língua difererente, são capazes de aprender e de fazer parte em todos os pertencimentos da sociedade. Mas, como nos mostra a história e o que presenciamos na atualidade,é preciso lutar para conseguir os direitos e, para isto, as pessoas surdas tem que tomar a liderença de escolas e da pedagogia para surdos, pois, com suas vivências saberão o que é melhor para a comunidade não audista.

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Eliane:

Hoje sabemos que os surdos conseguiram conquistar muitos espaços e sua identidade é bem fortalecida. Sua forma de comunicação é tão complexa, completa e eficaz como qualquer outro idioma, não é mesmo?

Abraço, Anice.