sábado, 11 de setembro de 2010
ESCOLA E INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
"Segundo Ferreira (1995) a nova república brasileira pode ser considerada como um período de transição dentro da reforma conservadora. Sua trajetória corresponde a uma conciliação pelo alto com uma ampliação de currículo eletista e uma liberação do controle do poder sem que os tradicionais excluídos sejam verdadeiramente integrados como atores legítimos nas decisões. Trata-se de uma "mudança de tutela" com a participação no acesso aos bens na tomada de decisão e no controle da vida política." (A.J.AKKARI) Desigualdades Educativas Estruturais no Brasil: Entre Estado, Privatização e Descentralização - ESC 7 - Educação: políticas Públicas e desigualdade no Brasil - Interdisciplina: Escola, Cultura e Sociedade: Uma Abordagem Sociocultural e Antropológica - ROODA - PEAD - UFRGS
O texto e principalmente esta citação de Ferreira nos mostra a desigualdade social no Brasil, onde a reforma acontece, que a discussão também existe, mas não são os próprios excluídos que decidem, mas sim uma parte da sociedade que tem o poder. Ainda que as bases da sociedade se unam, discutam e tomem decisões, dependem de quem está com o poder de decisão.
Ao longo da história, é sabido que os excluídos só conseguem conquistar os seus direitos e tomar parte do que é seu, com muita luta e durante muito tempo de reivindicações.
As pessoas com necessidades especiais até bem pouco tempo eram escondidas dentro de casa, não estudavam, não trabalhavam e não pertenciam a nenhuma sociedade. Seus direitos aos poucos estão sendo conquistados através da luta destes e de seus familiares. A Constituição vigente prevê direitos iguais a todos cidadãos brasileiros e é baseada nela que pessoas com necessidades especiais têm conquistado muitos direitos.
Como educadora sempre tive a preocupação de receber e educar meus alunos com necessidades educacionais especiais, visando uma educação igualitária e cooperativa, onde o educando não se sinta excluído, mas sim, todos respeitados em suas diferenças. E, em toda a minha experiência docente percebo a falta de informação sobre a deficiência física aos educandos, para que saibam lidar com os preconceitos que podem surgir em sala de aula. Os cursos sobre educação Inclusiva, dão ênfase a deficiência mental e a deficiência física preocupa-se em informar e esclarecer sobre a surdez e cegueira, deixando a desejar sobre a deficiência física visível no corpo e ou motor e é esta necessidade especial física que sofre mais preconceito.
As diferenças incomodam, causam piedade, mas ainda não são aceitas, principalmente em nossas escolas, onde vimos alunos com necessidades especiais sozinhos no recreio.
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Um comentário:
Olá, Eliane:
Estás no caminho certo! Mesclaste a visão dos autores juntamente com tua opinião!
Descreveste bem aonde retiraste os trechos escritos. Somente faltou inserir o ano da citação de A.J.AKKARI.
Grande abraço, Anice.
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