domingo, 10 de maio de 2009

INCLUSÃO

Na era pré-Crisã os deficientes eram abandonado, perseguidos e muitas vezes eliminados da sociedade e na pós-Cristã era a piedade que cumpria o papel de os isolar, bastando-lhes apenas a nutrição e a vida. E agora?
Agora a sociedade ainda caminha para inserir os portadores de necessidades especiais, como se estes fossem à parte.
O abandono, o preconceto e o descaso perpetuado por muito tempo encontrou uma barreira cultural na sociedae que não aceita ainda o diferente. Apesar das conquistas legais assistimos diariamente, seja na mídia, em nosso meio e certamente nas escolas, pessoas com necessidades especiais encontrando dificuldade em tomar a sua parte, ser parte de sua sociedade.
A escola, sendo um grupo social, é responsável por receber pessoas que pertencem àquela sociedade e oferecer educação, segundo todas as leis que a regem, respeitando e acolhendo as diferenças
Acredito que a palavra seja ACEITAÇÃO. Pois, aceitando as pessoas como elas são as barreiras e dificuldades se tornarão desafios posíveis de vitórias.

EPISTEMOLOGIAS

O modelo pedagógico diretivo é baseado no modelo epistemológico empirista. Neste modelo o professor é o centro da aprendizagem e que transmte o seu saber para o aluno. O aluno recebe as informações de forma passiva. O professor que segue este modelo pedagógico, não se importa com os saberes prévios do aluno e não o deixa agir sobre seu próprio conhecimento.
Observamos este modelo, quando entramos em uma sala de aula e vimos alunos, sentados um atrás do outro, quietos e copiando um enorme texto do quadro. Após, respondem um questionário, baseando-se unicamente no texto. As respostas pessoais não são aceitas e tidas como erradas pelo professor.
É muito triste responder e não poder questionar ou levantar hipóteses, por isso, nessas salas de aula não há movimento, não há a verdadeira aprendizagem. Penso que os alunos devam perguntar mais do que responder.

O modelo da pedagogia não-diretiva é baseado no modelo epistemológico apriorista. O professor cumpre o papel de auxiliar do aluno, pois neste modelo, acredita-se que o aluno nasce com o conhecimento e aprende por sí mesmo. O objeto e meio social são desvalorizados, dando-se valor, apenas ás condições internas do sujeito, que são herdados geneticamente.
Um professor que entrega jogos pedagógicos aos lunos, sem discutir regras e instruções, apenas esperando que eles aprendam a jogar por eles mesmos, está procedendo de forma não-direiva.

No modelo relacional o professor deve instingar o aluno a refletir, problematizar e encontrar soluções, baseando-se em seus saberes prévios, experimentações e vivências, contando com a contribuição dos colegas.
No ano passado, trabalhei o Ciclo da Água com meus alunos do primeiro ano. Fizemos um terrário, onde, em um recipiente de vidro, os alunos colocaram camadas de pedras, carvão ativado, terra e água. Plantamos 2 folhagens e fechamos o recipiente com com um plástico fino. O terrário ficou na sala de aula para que observássemos o ciclo que a água faria no fenômeno transpiração. Levávamos o terrário para o sol todos os dias. Quando, finalmente começou a cair gotinhas de água do teto do recipiente, os alunos compreenderam o ciclo e também a influência do ser humano no meio ambiente. A experimentação foi fundamental para o aprendizado.
No construtivismo a inquietação e a vontade de agir sobre o conhecimento faz com que o aluno chegue à respostas concretas sobre o conteúdo.